27 de jun. de 2008
Metodologia
Consiste de análise qualitativa, seja a qualidade das relações interpessoais do sujeito tendo como base as respostas a questões oferecidas ou mesmo, asssim como um estudo de caso que deverá ser anexado e analizado (em produção). Leva-se em conta aqui que o sujeito está sob tratamento psicoterapéutico demonstrando ideias suicidadas. Faremos uso portanto da dialética sócio historica.
11 de jun. de 2008
Rubem Alves
Talvez este texto do mestre "Rubem Alves" diga muito sobre o que se propõe neste Blog, visitem além do que o texto enquanto texto é poesia pura!
http://www.rubemalves.com.br/sobredeusesecaquis.htm
http://www.rubemalves.com.br/sobredeusesecaquis.htm
6 de jun. de 2008
Questões básicas para pesquisa
Aqui; introduziremos um "Estudo de Caso" do sujeito E.M.R. , e as possíveis interferências em sua estrutura psíquica. Um breve questionário será oferecido a ele na tentativa do aprofundamento da questão, como segue:
Questionário.
1_ Na história de sua vida, quais as influências você considera mais negativas e positivas da ideia Deus? Em minha carta a você cito tudo o que me ocorreu, desde a infância, contudo durante a adolescência foi o momento que me senti mais invadido, inclusive me mutilando para não satisfazer meus instintos naturais. Lembro-me ser comum na época a disputa em casa de amigos, onde quem conseguia gozar primeiro ganhava; mau sabíamos que no sexo com outra pessoa é preciso demorar (risos), meu órgão encontrava-se tão machucado que sempre dava desculpas e saia dali. No entanto poucas vezes, antes de meu casamento aos 19 anos, me masturbei ou acordava molhado; o desespero tomava conta de mim e o flagelo começava, horas e horas de rezas/orações, quase todas decoradas, além de novos cortes com gilette em meu pénis como a castigar-me por tamanho pecado. Engraçado é que nesta época era exactamente a "ideia" que me dava forças para tamanha insensatez.
2_ Imaginemos que Deus não exista, que mudanças substanciais negativas ou positivas você supõe aconteceriam em sua vida? Já passei por vários estágios em relação a "Ele", a crença em sua existência não foi-me oferecida me foi imposta. Então houveram momentos em que grandes eventos de prazer absoluto devem ser creditados a essa fé, ela tem um poder que mesmo quando passo por momentos como quando deixei a igreja e de ser pastor, em função da abertura de pensamento que passava naquela época aos fiéis, e me senti livre inclusive verbalizando a "nova vida" a vida de verdade, da minha verdade; ainda me sentia preso e com medo. A existência de "Deus" hoje não faria a menor diferença em minha vida, hoje concebo-o de acordo com a minha existência, não mais em função da dele.
3_ Em que medida você percebeu perdas significativas que modificaram seu modo de vida e o fizeram sofrer se relacionam a ideia de Deus? Sempre! Não houve momento em que sua influência não fizesse: mal, mau, bem, ruim, luz e escuridão; vivo dessa dicotomia, desse paradoxo. Ele é paradoxal, ou a ideia histórica e social da qual surgiu.
4_ Alguma vez a "ideia" o fez pensar em suicídio ou auto flagelo? Sim! Em vários momentos como já citei me mutilei e em outros pensei em acabar com tudo, esse pensamento vai e volta, tenho medo de em determinado tempo conseguir chegar lá.
5- O que você diria a outros de sua experiência de vida? Não imagino uma sociedade sem a presença de um "Deus", esta muleta é altamente necessária, controla, regra, estabelece limites; mas essa é uma arma que também destrói. Há que se ter cuidado! Pais, famílias e sociedade em geral costumam não perceber a profundidade de suas acções, talvez seja momento de reflexão, reflectir o amor que oferecemos, e que esse amor não supere o amor do outro...somos humanos, únicos, diferentes e devemos respeitar nossa diversidade.
Questionário.
1_ Na história de sua vida, quais as influências você considera mais negativas e positivas da ideia Deus? Em minha carta a você cito tudo o que me ocorreu, desde a infância, contudo durante a adolescência foi o momento que me senti mais invadido, inclusive me mutilando para não satisfazer meus instintos naturais. Lembro-me ser comum na época a disputa em casa de amigos, onde quem conseguia gozar primeiro ganhava; mau sabíamos que no sexo com outra pessoa é preciso demorar (risos), meu órgão encontrava-se tão machucado que sempre dava desculpas e saia dali. No entanto poucas vezes, antes de meu casamento aos 19 anos, me masturbei ou acordava molhado; o desespero tomava conta de mim e o flagelo começava, horas e horas de rezas/orações, quase todas decoradas, além de novos cortes com gilette em meu pénis como a castigar-me por tamanho pecado. Engraçado é que nesta época era exactamente a "ideia" que me dava forças para tamanha insensatez.
2_ Imaginemos que Deus não exista, que mudanças substanciais negativas ou positivas você supõe aconteceriam em sua vida? Já passei por vários estágios em relação a "Ele", a crença em sua existência não foi-me oferecida me foi imposta. Então houveram momentos em que grandes eventos de prazer absoluto devem ser creditados a essa fé, ela tem um poder que mesmo quando passo por momentos como quando deixei a igreja e de ser pastor, em função da abertura de pensamento que passava naquela época aos fiéis, e me senti livre inclusive verbalizando a "nova vida" a vida de verdade, da minha verdade; ainda me sentia preso e com medo. A existência de "Deus" hoje não faria a menor diferença em minha vida, hoje concebo-o de acordo com a minha existência, não mais em função da dele.
3_ Em que medida você percebeu perdas significativas que modificaram seu modo de vida e o fizeram sofrer se relacionam a ideia de Deus? Sempre! Não houve momento em que sua influência não fizesse: mal, mau, bem, ruim, luz e escuridão; vivo dessa dicotomia, desse paradoxo. Ele é paradoxal, ou a ideia histórica e social da qual surgiu.
4_ Alguma vez a "ideia" o fez pensar em suicídio ou auto flagelo? Sim! Em vários momentos como já citei me mutilei e em outros pensei em acabar com tudo, esse pensamento vai e volta, tenho medo de em determinado tempo conseguir chegar lá.
5- O que você diria a outros de sua experiência de vida? Não imagino uma sociedade sem a presença de um "Deus", esta muleta é altamente necessária, controla, regra, estabelece limites; mas essa é uma arma que também destrói. Há que se ter cuidado! Pais, famílias e sociedade em geral costumam não perceber a profundidade de suas acções, talvez seja momento de reflexão, reflectir o amor que oferecemos, e que esse amor não supere o amor do outro...somos humanos, únicos, diferentes e devemos respeitar nossa diversidade.
Objetivos específicos
Identificar aspectos positivos e negativos das doutrinas; sejam elas quais forem e sua interferência sobre a sociedade como um todo
Objetivo geral
Proporcionar uma reflexão quanto aos "problemas" na formação do indivíduo e suas consequências.
PROBLEMA
A idéia de "Deus" fomentou a criação de vários tipos de religiões. Antes haviam muitos,agora apenas um; esta mudança acabou por institucionalizar compartamentos ; mas até que ponto as próprias leis podem desenvolver no sujeito patologios que o levariam a loucura?
22 de abr. de 2008
A Criação de Deus - Do Politeísmo da Antiguidade aos dias de hoje: entenda como Deus surge e domina a história das grandes religiões.
Reportagem da Revista Aventuras na História, edição 52 dezembro de 2007.www.aventurasnahistoria.com.br
Substituição da Religião
"Julga-se fazer honra à Filosofia, ao propô-la um substituto da religião para o povo. De fato, na economia espiritual é necessária ocasionalmente uma ordem transitória de pensamento; assim, a passagem da religião para a concepção científica é um salto violento, perigoso, algo a desaconselhar. Nesse sentido, há razão nessa recomendação. Mas finalmente, dever-se-ia admitir também que as necessidades que a religião satisfaz e que agora a filosofia deve satisfazer, não são imutáveis; essas necessidades podem ser enfraquecidas e extirpadas.Basta pensar, por exemplo, na miséria da alma cristã, nos gemidos diante da corrupção interior, na preocupação com a salvação - tudo noções que não derivam senão de erros da razão e que não merecem satisfação nenhuma, mas sua destruição. Uma filosofia pode servir em ambos os sentidos, porque satisfaz essas necessidades como porque a elimina, pois são necessidades aprendidas, limitadas no tempo, que repousam em hipóteses contrárias às da ciência. Nesse caso, o que deveria servir de transição é muito pelo contrário a arte, a fim de aliviara consciência sobrecarregada de emoções, pois, essas hipóteses serão muito menos alimentadas pela arte do que pela filosofia metafísica. A partir da arte, pode-se em seguida passar mais facilmente a uma ciência filosófica realmente libertadora". Nieyzsche - Do livro "Humano, Demasiado Humano"
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